O que se vai falar

Vou escrever o que penso, mas sobretudo uma profunda crítica e análise pelos comportamentos do quotidiano da sociedade actual.

Volte Sempre;)

terça-feira, 12 de agosto de 2008

O que fariam?

Hoje não há nada de interessante para contar, tirando o incidente de Loures, em que, alegadamente, um militar da GNR alvejou um jovem de 12 anos, e foram levantados todos os tipos de alarido sobre o assunto, sobre a prestação da GNR e afins... numa próxima ocasião tentarei opinar sobre este assunto.

Pelo que vou lançar uma questão(puramente retórica uma vez que tentarei respondê-la):

O que fariam se fosse de algum modo traídos por alguém que julgam que gostam de vocês? Amigos, namoradas tudo.

Bem, primeiro a traição divide-se em vários tipos: há as silenciosas, as evidentes, as que ninguém estava a esperar... e muitos mais.
A traição é como alguém dar-nos uma facada das costas(isto é metafóricamente falando, a menos que se chame Júlio César), mas é a forma que nos dão a facada que define a nossa reacção.

Agora vou falar com várias metáforas, espero que entendam:

Alguém que dá-nos essa facada violentamente, sem qualquer aviso prévio, sem nada que nos evidenciasse aquela acção, essa é das perigosas(especialmente se a faca for verdadeira), mas como reagimos a essa situação? Precisamos de tempo, aí está, temos que fazer conjecturas, temos que definir os traidores, temos que chegar a uma conclusão. Mas a principal ferida do ataque é a nossa auto-estima, que fica reduzida, sentimo-nos mal, mas com o desejo de nos manter confiantes e relação ao futuro e esperar que se faça justiça... no nosso ponto de vista isso é claro.

Alguém que dá-nos essa facada violentamente, mas que já tenhamos pressentido a sua presença perto das costas, como se estivesse a vigiar e de repente, a um deslize nosso, ataca, como um oportunista, a essa facada, mesmo antes dela, sentimos receio, com medo, deixamos de acreditar em ninguém e depois, sentimo-nos como um parvo, um ingénuo que devia ter agido antes e que devia tentar evitado aquilo, mas como um fraco que é não teve coragem de confrontar quem quer que fosse, depois dessa ocasião começasse a notar medo em nós próprios e por consequente a confiança destinada a outros é dificilmente retomada.

Alguém que dá-nos essa facada calmamente, assim lentamente, mas que já tivesse feito-nos a notar, como um cavaleiro medieval do nosso território, que, gradualmente, muda de opinião e passa para o inimigo, mas este movimento é feito com discrição, como se ele tentasse-nos iludir, para que não soframos muito com a traição. Para este tipo de traição a única coisa é: ser-se sereno e vingar(do mesmo modo ou não).

Espero que me entenderam.

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